Nona edição do Passeio Cultural sob o signo NAVAL

Realizou-se no passado dia 5 de fevereiro a nona edição do passeio Cultural do Naval, desta feita ao concelho do Funchal, Santana e Machico. Foi em dia soalheiro, num inverno que até ao momento nos trouxe períodos de temperaturas baixas, mas ainda assim aceitáveis, este ano, o passeio foi marcado pelo Roteiro Naval. Neste roteiro, o objetivo foi dar a conhecer aos sócios do clube os polos por onde o Naval do Funchal desenvolve as suas atividades.

A manhã começou pelas 9h00 com destino ao Centro Náutico de São Lázaro para visitar o Posto Náutico, agora em nova versão do Séc. XXI, na zona onde foi nado e criado o clube. Antes e porque o mais mediático madeirense à escala planetária celebrava o seu trigésimo quarto aniversario, a comitiva tirou uma foto de grupo junto a já mundialmente conhecida estátua CR7.

Para receber os 44 sócios participantes estava o mais antigo colaborador do clube, Miguel Freitas, que deu as boas vindas a todos e de forma sucinta deu uma explicação deste espaço versado para as atividades náutica que o clube fomenta e promove, caso da Canoagem, Vela ligeira e Paddle Board, além do Karaté. Foram apresentadas as instalações e as suas valências assim como as condições que as mesmas oferecem a sócios, utentes e demais visitantes. Sendo um espaço pequeno, o tempo lá passado foi curto, mas suficiente para todos ficarem a conhecer um pouco mais do seu clube neste caso em particular das atividades náuticas.

De seguida o rumo foi tomado até ao Complexo de Piscinas da Nazaré o maior polo de dinamização do CNF e aquele que maior número de volume de sócios e utentes tem todos os dias. A nos receber estava o diretor do CDN, André Cunha que, no seu jeito peculiar, deu a boas vindas a todos e iniciou a visita no estacionamento do clube dando a conhecer aos sócios todo o exterior do complexo, em particular a Naval Box, espaço dedicado ao Cross Training e que conta com cerca de 250 praticantes.

Em seguida visitaram a zona técnica das caldeiras e casa das máquinas das duas piscinas. Perceberam que atualmente o clube possui uma caldeira de biomassa que é a principal fonte de produção de energia para o aquecimento das piscinas e para todo o sistema AQS (águas quentes sanitárias). Apesar de mantermos a caldeira a gás como backup, o clube tem este sistema inovador onde aproveita a matéria orgânica para produzir energia.

Ficaram também a conhecer a área técnica das piscinas onde perceberam o trabalho realizado nos poços de compensação fundamentais no apoio a cada uma das piscinas e as funções dos filtros existentes em cada piscina.

No interior visitaram os estúdios das aulas de grupo, a sala de musculação, a sala de cardio e o estúdio pilates, espaços que movimentam cerca de 700 sócios. Puderam assistir a algumas aulas que decorriam na piscina e conseguiram perceber a dinâmica que movimenta cerca de 1500 praticantes que utilizam as nossas piscinas e fazem deste complexo o verdadeiro centro de atividade desportiva.

No final da visita puderam aproveitar para tomar um café no bar do complexo, culminando assim com uma manhã muito agradável.

Após esta visita um pouco mais demorada face à dimensão do espaço, foi tempo de seguirmos viagem desta feita até ao Pico do Areeiro, local sempre muito procurado em termos de atração turística. Ai esperava-nos o vigilante da natureza João Paulo que nos recebeu no Centro da Freira do Bugio – Dr. Rui Silva, espaço misto, museológico e de informação sobre o grande montanhista madeirense Dr Rui Silva e de informação do Parque Natural da Madeira em concreto do projeto de salvação da ave Freira do Bugio que apesar de viajar entre a África do Sul e o norte da Europa, nidifica unicamente na ilha da Madeira. Foram cerca de trinta minutos de uma lição muito bem explicada e interessante que cativou todos os “turistas regionais”. Após este momento de cultura, foi tempo para apreciar a tão saborosa bebida regional e visitar os espaços circundantes ao segundo pico mais alto da região. Com a hora de almoço a se aproxima e com o abrir o apetite foi tempo de a viagem seguir até ao Ribeiro Frio, local este ano escolhido para realizar o sempre esperado almoço convívio. Foi sob um ambiente acolhedor e amigável que o grupo recuperou forças ao ponto de com o atraso ocorrido termos que adiar a vista ao Solar do Ribeirinho em Machico para um próximo passeio que se pensa poder efetuar em maio deste ano. Até lá ficam as fotos deste que foi o nono passeio cultural do CNF.

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