Histórias do Remo à mesa com Malta do Calhau

Decorreu nesta tarde de sexta-feira, mais um encontro da Malta do Calhau, uma das tradições mais emblemáticas do Clube Naval.

Durante o agradável almoço, banhado pelo sol e pelo mar da Quinta Calaça, 17 pessoas partilharam histórias que giravam em torno do “Yole”. Uma embarcação de remo, de 11 metros de comprimento e que muitas regatas fez, na década 80 entre a Barreirinha e o Cais da Cidade. Na época, participavam equipas de 4 remadores mais o timoneiro em regatas muito competitivas. “Chegamos a ter em prova 12 embarcações e até um Encontro Nacional realizado na Figueira da Foz, organizado pela Direção Geral de Desportos, teve a presença de uma equipa madeirense”, referiu Rui Drumond, um dos impulsionadores da modalidade na região.

A história do Remo na Madeira, remonta à década de 50 que perdurou até meados dos anos 80, altura em que surgiu a modalidade de Canoagem. “Era difícil reunir equipas de 4 pessoas e as embarcações exigiam muito trabalho de manutenção”. No pós-25 de Abril, a famosa Mocidade Portuguesa, onde se encontravam estas embarcações de remo, cedeu todo o material náutico à antiga Direção Regional de Desportos. O Clube Naval, até então único clube náutico existente na RAM, com sede em São Lázaro, ficou com esta embarcação que hoje podemos encontrar, totalmente restaurada, na Sala Capitão de Fragata, Horácio de Faria Pereira, na sede do CNF, fazendo assim uma homenagem a todos os remadores que outrora dinamizaram a nosso mar.

Mafalda Freitas, agradeceu a Rui Drumond, todo o “contributo dado à modalidade” e anunciou que no próximo encontro da Malta do Calhau, que terá lugar no dia 20 de Abril, será a vez de relembrar a história do Windsurf, homenageando o trabalho do Grupo de Entusiastas de Atividades Náuticas que iniciou esta modalidade na Madeira.

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